segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Solução para pagamentos online. Receber pagamentos com cartão de crédito e boleto bancário sem ser empresa.

Se você deseja receber pagamentos através de cartão de crédito ou boleto bancário mas não é pessoa jurídica. Existe uma maneira muito interessante de conseguir isso.

O que vou indicar aqui não tem foco somente para pessoas físicas, mas pode ser utilizado também em empresas, que podem reduzir o alto custo de manutenção com as empresas de cartões crédito.

A solução que apresento à você leitor, é o PagSeguro.

O que é PagSeguro?

Transações internacionais são possíveis com o PayPal que é uma companhia de pagamentos online, mas necessita do uso de cartão de crédito internacional.

Criado com o nome de BRPay, o atual PagSeguro era a solução para pagamentos online no Brasil.
Conheci o BRPay, no entanto usufrui de seus recursos pois não conhecia as ferramentas de integração. Eu imaginava que só havia o carrinho de compras personalizado do BRPay.

Ao ler um documento informando sobre como receber pagamentos online, fui informado sobre duas companhias que faziam esse serviço, então soube sobre o muito mais que eu poderia fazer com o BRPay. Personalizar a comunicação entre os meus sites e as transações efetuadas.

Obs: Mencionei duas empresas que fazem o serviço, mas nesse artigo me concentrarei na BRPay(PagSeguro), porque já mantenho sites operando com esse serviço.

No entanto, quando acessei o BRPay para acessar o meu cadastro (já o tinha feito há algum tempo para comprar um E-book que utilizava o sistema BRPay para receber pagamentos) me deparei com a PagSeguro. A minha primeira impressão quanto ao nome foi ruim, no entanto, agora acho melhor por estar no nosso idioma.

A UOL comprou a BRPay e trocou o nome para PagSeguro. As propagandas do PagSeguro estão sendo bastante veiculadas, está ficando cada vez mais forte, e se tornará comum na internet.

Soluções de Integração PagSeguro

Bom, o webmaster que tentou integrar o PagSeguro como meio de pagamento do seu site deve ter tido problemas, principalmente por uma grande falha que na minha opinião o PagSeguro tem: a falta de um usuário para testes. A integração do PagSeguro com o seu site não é algo tão simples, é preciso ter paciência e saber muito bem o que está fazendo.

Por enquanto vou abordar de forma sucinta, ou seja, de forma teórica a maneira de fazer a integração.

Se você apenas vai redirecionar o usuário para a página do PagSeguro para o pagamento, sem que ele tenha que voltar à sua página, é bem simples, você só precisa enviar os dados através de um formulário pelo método "POST". Envia os dados do usuário (opcional) e os dados dos itens que foram escolhidos, total da compra e frete. Esses dados estão bem explicitados no link: "meios de integração avançadas", no site do PagSeguro.

O problema: Retorno automático

Nesse problema se vão dias, pois não há uma explicação detalhada na página do PagSeguro sobre como funciona o retorno automático. O mesmo funciona da seguinte maneira:

O site envia os dados ao PagSeguro, o usuário realiza o pagamento, e enquanto estão sendo exibidos os detalhes da transação do PagSeguro ao usuário, o PagSeguro envia um POST por "trás", escondido, com os dados da transação, você recebe os dados e pode armazená-los em um banco de dados, ou fazer o que quiser com eles.

Em breve, estarei explorando mais a fundo, e mostrarei uma aplicação prática em ASP..
Aguardem...

Quem quiser conhecer o pagseguro, acesse: http://www.pagseguro.com.br

Continua....

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dreamweaver perde senha, dreamweaver não salva senha, dreamweaver não guarda senha ftp!!

Toda vez que abre o Dreamweaver 8 tem que digitar a senha de ftp de novo?

Então, a solução é baixar e instalar a atualização para ele disponível em: http://www.adobe.com/support/dreamweaver/downloads_updaters.html

Provavelmente você irá escolher a opção Inglês que é a primeira. Salve, instale e pronto! Problema resolvido.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Web 2.0

Nos últimos tempos temos ouvido falar sobre web 2.0, afinal, o que é web 2.0?

Por muito tempo tive essa dúvida, apenas ouvia falar sobre web 2.0. Ao pesquisar encontrava várias controvérsias sobre o que é a web 2.0, blogs e mais blogs falando sobre o assunto mas cada um levando sua opinião individual sem conceituar corretamente a web 2.0. Em algumas dessas opiniões é salientado o fato de que a web 2.0 somente existirá quando os sites seguirem o padrão W3C. Na minha opinião é um comentário válido porém equivocado, pois a questão de webstandards é a tecnologia por trás da web 2.0, mas não é fundamental para que a web 2.0 exista.

Li artigos de revistas falando sobre o assunto, as matérias dizem que a web 2.0 é uma nova era da internet, onde as pessoas podem interagir umas com as outras no ambiente virtual, e que o "cara" que começou essa nova tecnologia foi o Google.

Essas matérias que li eram corretas, no entanto, ainda estava em dúvida. Pensei: "Já li muito sobre web 2.0, sei o que é, mas se alguém me perguntar o que é web 2.0?".
Não conseguiria responder com um conceito que pudesse ser objetivo e auto-explicativo.

No dia 15 de outubro de 2007, assistindo ao Jornal Hoje da Rede Globo, em uma matéria sobre vagas para profissionais de TI. Um profissional de Recife, Mozart Araújo, especializado em criação de aplicativos para dispositivos móveis, falou sobre como era promissor a área em que trabalhava e enfatizou também a web 2.0. Então ele conseguiu na minha opinião expor o conceito de web 2.0 em poucas palavras e de forma objetiva: "...web 2.0, onde são criadas aplicações altamente complexas para ser rodadas dentro do browser”.

Então, o conceito de web 2.0:


Web 2.0 são aplicações complexas rodando em um browser (navegador)

Agora que temos o conceito de Web 2.0, podemos falar das tecnologias que são utilizadas no seu desenvolvimento.

Basicamente, temos quatro elementos: AJAX, WebStandads, JavaScript, Linguagem de servidor.

AJAX

Considero o principal elemento da Web 2.0 (ou o mais chamativo). Lembrando que não é uma tecnologia, AJAX significa Assyncronous JavaScript And XML. Ou seja, é o uso de JavaScript para fazer requisições assíncronas ao servidor sem que seja necessário recarregar a página. Esse objeto do JavaScript busca a página XML e manipula o DOM (Document Object Model - É a hierarquia de elementos da linguagem html que pode ser controlada por linguagens de script do lado cliente) com código JavaScript.

Geralmente faz a requisição a uma script com código de servidor, que ao receber as informações enviadas via HTTP, as processa e retorna o resultado para o objeto AJAX. Por esse motivo é tido uma aparência de uma aplicação desktop, já que não é necessário que a página seja carregada novamente.

WebStandards

Já publiquei um artigo falando sobre webstandards, que tem o principal objetivo de manter um padrão no desenvolvimento de páginas para a internet, no que diz respeito a linguagem (X)HTML. Os principais objetivos e vantagens são:
  • Separação de código de marcação e estilização, através das folhas de estilo CSS
  • Melhor desempenho, menos linhas de código
  • Código mais limpo, e melhor visualização do código, possibilitando uma melhor manutenção por outros profissionais
  • Acessibilidade, prover acesso à deficientes visuais, estando de acordo com as regras da W3C. Para que pessoas sem visão possam acessar a internet através de leitores de tela
  • O controle dos objetos pelo DOM através de linguagens script client-side, se torna mais eficiente, eliminando possíveis erros

JavaScript

Existem outras linguagens de script client-side, como VBScript e JScript (ambos da Microsoft), porém JavaScript é o mais utilizado e vem da família de linguagens com a sintaxe de C. Com JavaScript é possível criar interações com o cliente, pois o código é executado diretamente no navegador do usuário.

Um exemplo interessante é o relógio em tempo real, você pode requisitar a hora certa no servidor que o site está hospedado, e com JavaScript fazer a atualização de segundo em segundo, para que o relógio fique atualizado.

Outra aplicação com o uso de JavaScript, você pode ver no iGoogle (http://www.google.com.br/ig?hl=pt-BR), que é a página inicial personalizada do Google. Nessa página é possível movimentar pequenas janelas mudando-as de posição. Acesse e veja você mesmo!

Linguagem de servidor

Sem uma linguagem rodando no servidor seria praticamente impossível criar algo interessante. Dentre as mais usadas estão:

ASP: Active Server Pages - Páginas ativas de servidor. Não é uma linguagem, é um ambiente para execução de scripts, VBScript (padrão), JScript, ou JavaScript (diferente de ser no cliente, é código javascript rodando no servidor, no ambiente ASP).
ColdFusion: É uma linguagem de servidor criada pela Macromedia. Usam-se tags como no html para programar. Não vou entrar em maiores detalhes, pois não conheço detalhadamente a linguagem.

...Continua

Quem quiser ler a matéria referida, do Jornal Hoje, acesse o endereço: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20071015-305991,00.html




domingo, 9 de setembro de 2007

Piratas do Vale do Silício

Título: Piratas da Informática
Titulo Original.: Pirates of Silicon Valley
Pais/Ano: EUA / 1999
Direção: Martyn Burke

O filme Piratas da Informática conta de uma maneira divertida a história da evolução dos PC’s focando-se em duas empresas e seus fundadores que tiveram uma importância fundamental na evolução dos computadores Desktop.

É traçado um panorama entre Bill Gates, Steve Jobs e seus parceiros. Enquanto Jobs gosta de tomar LSD e participar de passeatas educacionais, Gates é um mestre no jogo de pôker. No entanto os dois têm algo em comum, são jovens que enxergam bem além do que podem ver, e querem participar ativamente da evolução dos computadores.

E quem começa é Steve Jobs com seu amigo Steve Wozniak, fundam a Apple e criam o Apple I, um computador com monitor para concorrer com o Altair da IBM, um computador que apenas emitia luzes em resposta aos comandos, foi nessa época que Bill Gates e seu amigo Paul Allen venderam para a IBM uma versão do BASIC, pois o Altair não era nada sem o software.

Um fato marcante que o filme relata é a criação da interface gráfica e do mouse, desenvolvidos por uma engenheira da Xerox, e que foi rejeitado pelos comandantes dessa empresa, pois achavam que não havia explicação para uma pessoa “comum” ter um computador em casa. Porém despertou o interesse de Steve Jobs que fez uma visita para conhecer o sistema. Dessa idéia foi derivado o MAC OS (Sistema operacional dos computadores Macintosh).

Outro episódio marcante no filme é quando Bill Gates é esnobado por Steve Jobs em uma feira de lançamento do Apple II. Começa então a rivalidade de Gates e Jobs.

Depois de já estar trabalhando para a IBM vendendo seu software, e de ter fundado a empresa Microsoft juntamente com seu amigo Paul Allen, Gates fez uma visita à Apple com sua equipe para falar com Jobs sobre negócios e visitar as instalações da Apple. Foi então que Bill Gates convenceu Steve Jobs à contratá-lo para criar software para o novo computador que a Apple estava criando, o Macintosh.

A Apple forneceu três computadores Macintosh à Microsoft, que ao receber as máquinas copiou a tecnologia e criou o Windows, Steve Jobs ainda discutiu com Bill Gates sobre o Windows, no entanto Gates “enrolou” Jobs e conseguiu “passar a perna” em quem o esnobou.

Steve Jobs foi demitido da Apple em 1985. No entanto em 1997 Jobs retornou para a Apple para salvá-la, pois estava à beira da falência. Suas estratégias estavam sempre no design marcante e produtos criativos.
Bill Gates se tornou o homem mais rico do mundo e comanda hoje uma das maiores indústrias de software do planeta, a Microsoft.

O filme relata a história de uma forma muito bem diversificada. Porém atinge um pouco os personagens reais dessa história. Por exemplo, primeiro eles dão uma idéia de que Bill Gates é um jovem bobo, na realidade poderia até ser, mas fica bem diferente mais tarde quando começa à se relacionar com os chefes da IBM e com Steve Jobs, se mostrando um garoto muito esperto e malicioso.

Talvez até pelo método de abordagem bem divertido, a obra tende à parecer fictícia, não dando uma noção de que tudo que aconteceu interpretado pelos atores realmente aconteceu. Porém Steve Wozniak já deu entrevistas em que fala sobre o filme, e a conclusão é de que boa parte da história do filme realmente foi verdade. Fica a dúvida também, se realmente Steve Jobs teve uma filha e deu o nome à ela de Lisa, assim como batizou com esse nome um dos computadores da Apple. Esses tipos de dúvidas recaem em quem estaria vendo o filme para saber mais sobre a construção da informática, então acabam por não saberem ao certo se as informações prestadas no filme são reais, se não buscarem outra fonte de informação.

Retirando esses dois pontos, é importante dizer que a obra foi muito bem planejada e executada, a forma divertida faz com que prenda bem a atenção de quem assiste ao filme e capte melhor o contexto histórico em que transformações ocorreram, além de traçar um belo panorama entre a vida de Bill Gates e Steve Jobs.

domingo, 12 de agosto de 2007

HTML - Termos Comuns

Essa postagem tem como objetivo esclarecer os termos da linguagem de marcação HTML, haja vista que algumas pessoas não conseguem acompanhar bem o estudo da linguagem por falha no aprendizado de simples termos que serão explicitados nesse pequeno texto.

Então vamos começar.

Tag

A tag é o elemento base do HTML, as tags são os comandos da linguagem. Podemos diferenciar uma tag no documento HTML através da delimitação dos símbolos < (Menor que) e > (Maior que).
Exemplos:
<p> = Tag para Parágrafo
<img> = Tag para Imagem
<br> = Tag para Quebra de linha ("dar um Enter")

Esses três exemplos são tags. No entanto é importante observar alguns detalhes sobre elas. Por exemplo, a tag <img> não é escrita no HTML sozinha, da forma como foi apresentada. Ela contém atributos que têm a função de identificar alguns aspectos importantes na exibição da imagem. Nesse caso específico deveria ser especificado o atributo "src" que informa o caminho da imagem. A definição de atributo será vista no próximo tópico.

Fechamento de Tags: A maioria das tags possui fechamento, no exemplo acima somente a tag <p> possue tag de fechamento, que no caso é </p>, ou seja, as tags que possuem fechamento, sempre fecham com o nome da tag precedido por um "/". Nas tags <img> e <br> não existe tag de fechamento, mas se você estiver servindo XHTML é necessário, como regra de sintaxe do código, que seja colocado um "/" antes de do ">", por exemplo, a tag <br>, deve ser assim (apenas se for código de marcação XHTML): <br />.

Atributos

Os atributos são características que podemos inserir nos elementos da linguagem HTML. No exemplo do início do texto, atributo "alt" na tag "img", seria formulado assim: <img alt="Etiqueta Alternativa">. O atributo "alt" serve para colocar uma etiqueta alternativa para a imagem, caso a mesma não possa ser exibida, ou no caso do IE, exibe o conteúdo do atributo "alt" quando se posiciona o mouse sobre a imagem. Ainda falando sobre o elemento "img" há um atributo obrigatório, que é o "src" que tem a função de informar onde se encontra a imagem a ser exibida.

Então um atributo é sempre identificável através de um sinal de igual logo após ele, e um valor delimitado por aspas (geralmente os browsers interpretam valores de atributos sem aspas, no entanto como boa forma de escrita de código HTML é recomendável usá-las). Por exemplo: src="valor", alt="valor", face="valor", size="valor".

Referência completa da linguagem HTML: http://www.w3.org/TR/html401/
Infelizmente é em inglês, estarei procurando e se achar algum material em português coloco aqui.

Obrigado pela leitura.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Chaves GPG, utilização multiplataforma

Nos últimos tempos tenho procurado me integrar mais ao projeto Software Livre, foi quando navegando pela internet, encontrei um Encontro de Software Livre que iria ocorrer em Brasília - DF, onde moro. Decidi comparecer ao encontro, gostei muito, ótimos palestrantes, muito bom realmente. Uma das coisas que me chamaram a atenção foi o assunto GnuPG.

O que é o GnuPG?

É um sistema de criptografia assimétrica derivado do PGP (Pretty Good Privacy).
Sei que não expliquei muita coisa com isso, mas o assunto que pretendo abordar aqui é diferente, então quem quiser uma explicação mais detalhada, acesse http://www.eriberto.pro.br/wiki/index.php?title=Como_preparar-se_para_uma_festa_de_assinatura_de_chaves_GPG, que inclusive é o site do palestrante que falou sobre GPG, que é também professor no curso de Pós-Graduação do Instituto Superior de Fátima (Me interessei muito por esse curso, quando terminar minha graduação pretendo fazer ele, deve ser muito bom realmente, o Prof. João Eriberto entende muito do assunto e explica muito bem).

O que pretendo abordar nesse post?

Como disse acima, não quero entrar em detalhes teóricos sobre o GPG, isso tem aos montes na internet, então prefiro não reinventar a roda.
Acontece que depois dessa palestra tive dificuldades para criar a minha chave e usá-la tanto no windows e no linux, a criei com o linux Kurumin (ótima distribuição para inciantes), mas depois de quebrar a cabeça um pouco eu consegui. Não encontrei nenhum tutorial na internet falando sobre isso detalhadamente, então é essa a abordagem que farei nessa sessão, não escreverei tudo agora, isso é só o início, dividirei em mais duas partes, Windows e Linux.

No Linux muita gente já sabe como instalar, quem não souber, essa é a linha que instala o gpg na máquina:

apt-get install gnupg

No Kurumin deve ser usada a seguinte linha:

sudo apt-get install gnupg

Atenção: Se você criar a chave através do Kurumin rodando em CD, será necessário salvar o arquivo da chave em algum lugar, como em um cd ou pendrive, se criar através de um computador público, você pode criptografar e enviar por e-mail.

No Windows basta instalar um programa (gpg4win), disponível em http://www.gpg4win.org/. Esse programa pode ser usado para criar chaves, criptografar arquivos, e todas as outras funcionalidades do gpg.

Ok, essa foi a introdução da série GPG Multiplataforma, nas próximas partes abordarei em detalhes o uso da gpg no windows e linux, para ser usada no ThunderBird, Outlook, e também em webmails, como o G-mail, e também para criptografar arquivos e fazer algumas brincadeirinhas. rsrs.

Até mais!


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Pirataria prejudica Microsoft?

Você já parou para pensar se a pirataria realmente prejudica uma grande empresa como a Microsoft? Ou mesmo parou para pensar se tantas pessoas teriam um PC em casa nos dias atuais, ou se esses PCs teriam diminuído tanto o seu preço se não fosse a pirataria?

O Sistema operacional é um produto fundamental nos computadores, sem ele não existiria a informática do jeito que é, ou então teríamos que programar as aplicações uma de cada vez e usá-las, depois para usar outra, programe e use novamente, tudo isso sem mencionar o profundo conhecimento de hardware que você deveria possuir. Isso acontecia nos primórdios da computação quando ainda não existia um programa que automtizasse o relacionamento entre o hardware e os outros aplicativos. Apenas uma tarefa era executada por vez, até mesmo nos primeiros sistemas operacionais, aliás ambientes multitarefa não são tão velhos. Vamos voltar ao assunto original do tópico, senão vou escrever um longo texto sobre a história dos sistemas operacionais.

O fato que estou falando de uma empresa que cresceu pelo seu Sistema Operacional, de fato, não totalmente criado por ela, não uma idéia na cabeça do Sr. Bill Gates, mas uma implementação interessante de um sistema operacional em modo gráfico (com idéias copiadas da Apple que por sua vez copiou idéias de uma engenheira que apresentava o produto para a empresa em que trabalhava, a XEROX), que evoluiu muito ao longo dos anos e se popularizou. Cheguei ao ponto "x". Porquê o Windows se popularizou? Ainda não vou dizer que foi por causa da pirataria, e realmente isso não é verdade.

O grande motivo dessa popularização, segundo a minha opinião, é que desde o seu início a Microsoft fez parceria com a grande IBM (Dinossauro dos computadores) vendendo o seu sistema para seus computadores. Com o tempo a IBM abriu a arquitetura dos PCs e vários fabricantes de computadores puderam utilizar essa arquitetura, com a qual o SO da microsoft (na época o MSDOS) era totalmente compatível, portanto bastante utilizado. Os sistemas da Apple eram utilizados em arquiteturas da própria Apple que custavam mais. Ao surgir o Windows 3.1 em modo gráfico a popularização dos PCs veio junto com a popularização do SO da Microsoft.

No final dos anos 90 a popularização dos PCs realmente ganharam força, e se pensarmos bem, é nessa mesma época que a pirataria também ganha força. Se você lembrar bem, há 10 anos atrás não se via tantos CDs piratas como hoje.

Nos anos 90 também surgiu o Linux. No entanto ele sempre foi mais complicado de usar, a Microsoft sempre se preocupou muito com a facilidade de uso e configuração de seu sistema, outro motivo de sua popularização.

No final dos anos 90 já tínhamos também várias distribuições do linux que já estavam se preocupando com os usuários caseiros, tentando facilitar o seu uso.

O Linux tem uso mais difícil que o windows, mas não é um bicho de sete cabeças, é difícil como qualquer coisa que você tenha um primeiro contato. O Linux é estável e seguro, ao contrário do Windows que é necessário Anti-vírus, anti-spy e mais um monte de programas só para proteger seus dados, isso já torna o sistema mais lento e instável.

Então, porquê não utilizar um sistema operacional mais estável, seguro e ainda de graça. O Windows é tão bom assim? É tão fácil de usar em comparação ao Linux que compensa a falta de fatores como a segurança e o preço? Acontece que o Windows também é de graça, por causa da pirataria.

Ok. Mas ninguém se importa mesmo em usar um programa e estar em desacordo com a lei?

As pessoas são muito ligadas umas as outras, nada mais correto. Mas no mundo de hoje usam o que é mais popular, se você vai na casa de um amigo, você nunca teve contato com um computador. O PC dele tem o Windows instalado, le e dá algumas dicas, te mostra algumas coisas legais...

Em um belo dia você adiquire seu próprio computador. Surpresa! "Ué, o computador do meu amigo não era assim...". O PC veio com o Linux instalado. Você conversa com o seu amigo nerd e ele te diz que pode instalar o Windows pra você, que é por isso que seu computador está diferente, ele não veio com o Windows. Você pode ainda perguntar: "Mas não tenho que pagar nada pra instalar o Windows?", e o seu amigo responde: "Eu tenho o cd dele aqui, funciona beleza! Precisa pagar nada não"...

De um certo ponto de vista, a pirataria realmente ajudou o windows a se popularizar, concorda ou não?

Minha opinião é que sim, mas realmente não posso garantir isso e nem apostaria que isso é certeza. É apenas uma discussão interessante para refletir que a contradição de idéias nesse mundo da informática é comum...

Obrigado pela leitura, não esqueça de deixar um comentário.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

WebStandards

WebStandards

As WebStandards são um conjunto de diretrizes e recomendações na confecção de páginas web, criadas pela Organização W3C, fundada pelo criador da Web (Tim Berners-Lee).

Quando ouvi falar em webstandards, não tive uma reação muito boa, o que eu mais ouvi foi a briga entre FireFox e Internet Explorer, que em sua maioria é fanatismo. Então a desprezei. Depois, por alguns caprichos em me aperfeiçoar mais no mundo da web, comecei a ler artigos de um site que já conhecia a algum tempo, sobre css e webstandards, o site do Maujor, http://www.maujor.com/. Fiquei conhecendo a ferramenta de validação de html e xhtml do w3c, e achei divertido validar os meus sites, e isso me incentivou a ler mais artigos traduzidos da w3c pelo Maujor, consigo agora validar os meus sites sem dores de cabeça, no entanto ainda tenho muita dificuldade com Tableless.
Para se ter um site de acordo com as webstandards é necessário então dominar as seguintes técnicas: Tableless, CSS e Acessibilidade, são técnicas que interagem junto uma com as outras portanto são bem parecidas, não são técnicas distintas, mas diferentes e com o mesmo propósito.

O Que é tableless

Tableless é um elemento das webstandards que tem tirado o meu sono, e acredito que também o de muitos desenvolvedores web que aceitaram o desafio de aprender essa técnica, que consiste em não utilizar tabelas na construção do layout das páginas, teoricamente essas tabelas devem ser substituidas por "divs", que por sua vez são estilizadas com CSS (Cascading Style Sheet, folhas de estilo em cascata, abordarei sobre css no próximo tópico).

Mas porquê não usar as tabelas?

A ferramenta de validação do W3c não verifica o uso de tableless, pois as tabelas podem ser usadas no HTML/XHTML, apenas para a exibição de dados tabulares, ou seja, para preservar o seu sentido semâtico. É nisso que se baseiam as WebStandards, organizar os elementos de uma página web de acordo com a tag à que corresponde, como por exemplo usar a tag à h6 para cabeçalhos, títulos, a tag "p" para parágrafos, a tag "div" para organização da página, e etc. Mesmo utilizando esses elementos, há alguns atributos dessas tags que cairam em desuso e não são mais utilizados, nesse caso, o Validator W3 irá apontar um erro (comentarei alguns desses erros mais abaixo). Uma regra gerasl, seria utilizar sempre CSS para a estilização de cada componente, isso é o que elimina muitos atributos das tags, mas também facilita bastante a vida do Profissional Web.

CSS

CSS..., Ah! é uma maravilha, eu adoro muito as CSS, passei a utilizá-las quando era iniciante no estudo de HTML para estilizar os links. É onde se começa a perceber os benefícios das CSS, pois é possível alterar algumas propriedades que não podem ser alteradas em HTML. (você pode dizer que é possível estilizar o link com HTML, sim, há um atributo da tag "body", "alink", que pode mudar a cor do link, só isso e nada mais, com css é possível mudar a cor, tirar o sublinhado e alterar em cada um dos eventos ocorridos com o link: link; hover; active e visited). Mas Css não para por aí, pode-se alterar muita coisa, é realmente fantástico, quem quizer ver um exemplo do quanto as CSS são poderosas, visite o site ZenGarden http://www.csszengarden.com/tr/portuguese/, escolha uma das folhas de estilo no menu direito e poderá ver, que alterando apenas o arquivo de CSS foi possível mudar todo o layout da página.

Acessibilidade

É um item que eu acho realmente importante nas WebStandards, pois proporciona uma real universalização da web, onde todos podem ter acesso à ela, até mesmo deficientes visuais, que à primeira impressão pode parecer irônico, "Um cego acessar a internet", mas a realidade é que é possível. É claro que é necessário o uso de aparelhos adaptados ao indivíduo, mas também é preciso o trabalho extra, por parte do desenvolvedor, na contrução e confecção de um site, para que esse seja totalmente acessível.

Validação

A validação de HTML/XHTML pode ser feita por várias ferramentas, eu recomendo e uso a ferramenta de validação da W3c http://validator.w3.org/.
Algumas regras para validação:
Todas as tags devem ser escritas com letras caixa baixa(minúsculas).
Todas as tags devem ser fechadas, as que não tiverem tag de fechamento devem terminar com "/>". Exemplo: a tag "br" deve terminar com "br />".
Para a validação é importante declarar qual a sua versão de HTML ou XHTML, segue abaixo os cabeçalhos para HTML 4.01 e XHTML 1.0:
HTML 4.01:
Strict:
<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01//EN" http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtd>
Transitional:
<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01 Transitional//EN"
http://www.w3.org/TR/html4/loose.dtd>
Frameset:
<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01 Frameset//EN" http://www.w3.org/TR/html4/frameset.dtd>
XHTML 1.0:
Strict:
<!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd>
Transitional:
<!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd>
Frameset:
<!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Frameset//EN" http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-frameset.dtd>
Explicação sobre Strict, Transitional e Frameset.

Strict:

Como o próprio nome sugere: "estrito", ou seja, não permite nenhuma exceção às regras estabelecidas. Se o site for validado com Strict, facilita o projeto de acessibilidade.

Transitional:

Permite algumas exceções nas regras, é o mais utilizado, muito bom para iniciantes.

Frameset:

A diferença básica para o Transitional, é que permite o uso de Frames.

Finalizando:

Dica: Para aprender validação, comece validando o seu site, o próprio validator diz qual é o erro, relata como proceder, é em ingês, mas use tradutores disponíveis na internet que você consegue.
Bom, por enquanto é só, aguardem, irei escrever mais detalhado sobre cada item que coloquei aqui, até a próxima. Obrigado e bons estudos!
Quer saber mais sobre as WebStandards? Veja os links abaixo:
http://www.maujor.com/, O Melhor, de cara você se depara com uma linda interface, e tem muitos e ótimos artigos sobre tudo que foi escrito aqui, CSS, Tableless, Acessibilidade, além de conter vários documentos traduzidos da W3C.
http://www.maujor.com/w3ctuto/webquality.html, Tradução de um documento da W3c sobre validação, muito bom, compensa ler, comenta sobre o que algumas pessoas dizem por não estar de acordo com esse padrão web, muito interessante!